Foto: Flávio Cavalera
A defesa do prefeito afastado de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, está em expectativa por uma manifestação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre os pedidos apresentados desde o início da custódia. A declaração foi feita pelo advogado Juvenal Klayber à Gazeta do Cerrado na tarde desta segunda-feira, 14.
Segundo Klayber disse à Gazeta, desde semana passada fala-se que o próximo passo é a PGR, e o ministro Cristiano Zanin, se manifestar sobre os pedidos que estão feitos, desde a custódia. “Se vai ser essa semana, se vai ser a outra, nós não sabemos. Mas esperamos que seja o mais breve possível”, afirmou Klayber, demonstrando a urgência da defesa em obter uma definição sobre a situação de Eduardo Siqueira Campos.
Entenda
Eduardo Siqueira Campos está preso preventivamente desde o dia 27 de junho, no âmbito da Operação Sisamnes. A operação apura um suposto esquema de vazamento de informações sigilosas oriundas do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Além do prefeito afastado, a investigação envolve o advogado Antônio Ianowich Filho e o policial civil Marco Augusto Velasco Nascimento Albernaz, ambos permanecendo detidos.
Após sofrer um infarto agudo do miocárdio enquanto estava detido no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Tocantins (QCG), em Palmas, Eduardo Siqueira Campos foi internado e, posteriormente, recebeu alta médica nesta sexta-feira, 11 de julho. Com a alta, o prefeito afastado passou a cumprir prisão domiciliar, medida autorizada pelo ministro Cristiano Zanin do Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão do ministro Zanin que permitiu a prisão domiciliar considerou pareceres médicos apresentados antes da internação hospitalar. No entanto, o afastamento do cargo público, a proibição de contato com os demais investigados e o impedimento de deixar o país seguem em vigor. A defesa aguarda agora os próximos passos do judiciário em relação aos pedidos já protocolados.