Arara-canindé é resgatada pela Guarda Metropolitana após ser encontrada ferida em Palmas
Conforme o Naturatins, a ave tinha lesões compatíveis com impacto de estilingue e pedra. Arara está sendo tratada no Cefau.
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Uma arara-canindé foi resgatada pela Guarda Metropolitana Ambiental de Palmas após ser encontrada ferida.
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Após o resgate, ela foi encaminhada para o Centro de Fauna (Cefau) do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) onde está sendo monitorada e avaliada para possível soltura.
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Conforme o Naturatins, a ave tinha lesões compatíveis com impacto de estilingue e pedra.
Arara-canindé resgatada pela Guarda Metropolitana Ambiental de Palmas — Foto: Sabrina Silvéria de Oliveira/GMP Ambiental
Uma arara-canindé foi resgatada pela Guarda Metropolitana Ambiental de Palmas após ser encontrada ferida. A ave foi encontrada por funcionários do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) no pátio do órgão. Ela tinha lesões que aparentavam ter sido provocadas por pedra.
Após o resgate, a arara foi encaminhada para o Centro de Fauna (Cefau) do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), onde passou por triagem e recebeu os primeiros cuidados veterinários.
A lesão apresentada, segundo o órgão, é compatível com impacto de estilingue e pedra. O quadro de saúde do animal está sendo monitorado para posterior avaliação da possibilidade de soltura, completou o órgão.
Símbolo do Tocantins
Típica da região central do Brasil, a arara-canindé é considerada, por lei, como símbolo do Tocantins. Protegida por lei estadual, existem projetos de conservação da arara, que é considerada uma espécie carismática.
Por se tratar de um animal silvestre, agressão contra arara-canindé é crime, conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98). Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente pode ser penalizado com prisão de seis meses a um ano, além de pagamento de multa.
A pena pode ficar maior ainda se o crime ocorrer, entre outros pontos, durante a noite e com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa.
Arara-canindé ferida será tratada no Cefau. — Foto: Sabrina Silvéria de Oliveira/GMP Ambiental