Nove pessoas se tornaram rés em um processo por associação para o tráfico de drogas, tráfico interestadual, posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e falsidade ideológica, após decisão do juiz Alessandro Hofmann Teixeira Mendes, da 1ª Vara Criminal de Porto Nacional, na segunda-feira (11).
Segundo o processo, o grupo integraria uma organização criminosa com estrutura definida e divisão de funções, ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e ao grupo “Amigos do Estado” (ADE). As investigações, conduzidas pela Polícia Federal e pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), apontam que o esquema atuava principalmente no recebimento e distribuição de grandes carregamentos de cocaína.
Entre novembro de 2024 e abril de 2025, a operação apreendeu 556 kg da droga escondidos em um caminhão carregado com melancia, em Fátima, além de outros 14 tabletes de cocaína e maconha localizados em uma chácara ligada ao grupo. Conforme a denúncia, o líder da célula tocantinense, de 50 anos, coordenava o transporte aéreo da droga até pistas clandestinas e o armazenamento em Marianópolis e Porto Nacional, para posterior distribuição no Tocantins, Pará, Goiás e Bahia.
Os réus incluem familiares do líder, motoristas, operadores logísticos e um oficial investigador da Polícia Civil do Tocantins, acusado de registrar armas em nome próprio para abastecer o grupo. Também há denúncias de boletins de ocorrência falsos para justificar e “blindar” armamentos contra possíveis apreensões policiais.
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