Natanael Damasceno Costa morreu quando estava fazendo reparos em câmeras de vigilância, em Araguatins. Investigações apontaram que a empresa não havia seguido orientações sobre uso dos EPIs.
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Natanael Damasceno Costa, de 23 anos, estava prestando serviço de reparos em câmeras de vigilância, em uma escada, quando levou um choque e caiu de uma altura de 10 metros.
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O jovem morreu na última terça-feira (5). Os bombeiros fizeram manobras de reanimação cadiopulmonar com uso do desfibrilador, mas não houve reversão no quadro.
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Segundo a Polícia Civil, empresa terceirizada, onde a vítima trabalhava, teria sido advertida sobre o uso obrigatório dos equipamentos de proteção individual (EPIs), mas não seguiu as orientações do setor de fiscalização de segurança do trabalho.
Viatura da Polícia Civil do Tocantins — Foto: Divulgação/PCTO
O responsável por uma empresa foi indiciado nesta terça-feira (12) pelo crime de homicídio culposo após a morte do trabalhador Natanael Damasceno Costa, de 23 anos. O jovem estava fazendo reparos em câmeras de vigilância de outra empresa, em uma escada, quando levou um choque e caiu de uma altura de 10 metros. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O nome da empresa em que Natanael trabalhava, assim como o do responsável indiciado não foram divulgados pela Polícia Civil, por isso, o g1 não conseguiu contato com as defesas.
O jovem morreu na última terça-feira (5), em Araguatins, no Bico do Papagaio. Durante o atendimento, os bombeiros fizeram manobras de reanimação cadiopulmonar com uso do desfibrilador, mas ele não resistiu. Natanael teve queimaduras nos dedos e no braço esquerdo, e hemorragia craniana.
O que apontou a investigação?
Segundo a Polícia Civil, uma empresa de Araguatins havia contratado uma equipe terceirizada para fazer os reparos em câmeras de vigilância.
A empresa terceirizada teria sido advertida sobre o uso obrigatório dos equipamentos de proteção individual (EPIs), mas não seguiu as orientações do setor de fiscalização de segurança do trabalho.
Conforme as investigações, a polícia identificou que houve negligência devido à falta dos EPIs em um local que poderia causar choque e queda. Assim, o responsável pela empresa terceirizada foi indiciado pelo crime de homicídio culposo.
O g1 solicitou informações ao Grupo Gazin, responsável por contratar a empresa terceirizada, mas não houve resposta até a publicação da reportagem.
O inquérito foi finalizado e encaminhado ao Poder Judiciário para as providências legais cabíveis.
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