O vereador Waldson da Agesp (PSDB) fez às vezes de líder do governo nesta terça-feira, 12, e rebateu os dois ex-secretários municipais: Carlos Amastha (PSB) e Débora Guedes (Podemos), que inauguram uma postura crítica ao prefeito Eduardo Siqueira Campos (Podemos) após deixarem a gestão e voltarem à Câmara de Palmas.
ABSOLUTAMENTE DESASTROSO
Carlos Amastha foi o primeiro a ir à Tribuna na sessão ordinária desta terça-feira, 12, e reservou parte discurso para disparar contra a 3ª Meia-Maratona de Palmas pelo Fim da Violência contra as Mulheres, chamada tammbém de Corrida Agosto Lilás. “Absolutamente desastroso. Quero imaginar que essa transição em que estamos, sem secretário de Esportes, seja responsável por isso. Este não é o padrão que a gente espera da Prefeitura de Palmas”, afirmou o vereador, que criticou horário da largada, chips que não funcionaram, falta de banheiros e até alimentação baseada apenas em bananas.
AMASTHA QUER SER PREFEITO DE PALMAS, MAS TEM QUE COLOCAR O NOME
Waldson da Agesp não gostou nada da fala do colega e saiu em defesa da organização do evento, reforçando que havia sim banheiros e que a banana – ironizada pelo pessedista – é a fruta recomendada para corredores. “Eu acho que o vereador Amastha tem vontade é de voltar a ser prefeito de Palmas. 2028 tá logo ali, tem que colocar o nome. O prefeito Eduardo Siqueira Campos está fazendo um excelente mandato, a aprovação dele é clara, mais de 90%. Isto nunca existiu aqui em Palmas”, avaliou.
NÃO DÁ PARA FICAR CALADO
O tucano também não se esqueceu do discurso de Débora Guedes (Podemos) de quinta-feira, 7, em que questiona demissões que considera “sem justificativa” e lamenta não ter tido autonomia no comando da Secretaria da Educação (Semed). Waldson da Agesp garantiu que nenhum secretário pode fazer esta reclamação porque todos têm a liberdade para montar o próprio gabinete. “Errado é falar que não teve autonomia depois que deixar a secretaria, falar de perseguição… Onde? A gente não pode ouvir isso e ficar calado”, indignou-se o vereador, que até brincou dizendo que antes até a Câmara de Palmas poderia indicar nomes. “Tô com saudade. Eu queria, mas tudo bem. É esta a cara da gestão”, completou.
INCOERÊNCIA GRANDE
Waldson da Agesp foi para um caminho mais lógico para rebater Débora Guedes. “Quem assume o governo tem o direito e o dever de escolher os seus colaboradores”, iniciou. O vereador lembra que, quando Eduardo Siqueira Campos ficou afastado por 20 dias por decisão judicial, o então prefeito em exercício, Carlos Velozo (Agir), indicou os secretários que queria. Por óbvio, o titular teve a mesma prerrogativa de definir a equipe quando retornou ao comando. “Onde está a perseguição aí? É uma incoerência grande das pessoas que falam que esta gestão não dá autonomia ou condição para trabalhar. E não persegue ninguém. Agora sim, cobra resultado e vai ser de todos”, encerrou.
Confira o discurso de Waldson da Agesp: